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05.06.2017

Lojistas relatam abandono e pedem mais segurança no Centro de Manaus

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O Centro de Manaus recebe milhares de pessoas todos os dias, seja para passeio ou para frequentarem a área do comércio. No entanto, o abandono por parte da prefeitura e a falta de segurança assola a população que transita no local. Ocorrências de roubos e furtos são relatadas com frequência. Lojistas, trabalhadores e visitantes dizem ter sensação de insegurança nas ruas e relatam ausência de policiamento.

 

De acordo com os lojistas o centro da cidade se tornou uma unanimidade negativa para toda a população, principalmente, para os camelôs, mototáxis e transeuntes.

 

Os lojistas estão reclamando pela falta de providências quanto a segurança e serviços públicos, acarretando a desvalorização das atividades dos micro e pequenos empresários. Os camelôs estão questionando o porquê a prefeitura não consegue concluir as intervenções de obras no Centro, notadamente, da Galeria dos Remédios, que é uma obra contida no cronograma, no entanto está paralisada. A prefeitura não conclui, com isso acaba prejudicando a política de revitalização do Centro.

 

As obras que estão completamente abandonadas, é o caso das praças principais do Centro, são elas: Adalberto Vale, Tenreiro Aranha e Matriz. “Não quero ficar especulando o porquê das obras paradas. Mas é necessário que nós tenhamos um diálogo com a prefeitura para explicar a esta casa o que está sendo feito com o Centro”, indagou o comerciante local.

 

A lojista Keila Costa, de 45 anos, contou ao O Lojista que ela e o marido tiveram o comércio roubado enquanto atendiam clientes. O estabelecimento fica localizado na Rua Marechal Deodoro. "Estávamos atendendo clientes por volta das 15h, quando fomos abordados por cinco cidadãos, todos armados e encapuzados. Coagiram os funcionários, os clientes e levaram diversos objetos da loja. O prejuízo foi estimado em cerca de R$ 3 mil. Fiquei em pânico", relatou.

 

A falta de policiamento também é um dos motivos apontados pela atendente Maria Auxiliadora, 36, para os frequentes roubos. “Assaltaram uma lanchonete perto do Largo São Sebastião. Frequentemente vemos correia de roubos nessa região. É muito difícil ver polícia andando por aqui", reclamou.

 

No entanto, algumas pessoas acreditam que o pedestre também é responsável pela própria segurança e que certos cuidados podem evitar roubos. A vendedora Valciclei de Lima, de 50 anos, diz que para ir fazer compras não usa joias ou qualquer coisa que possa atrair a atenção de ladrões.

 

"Uso a bolsa para a frente e não atendo celular de jeito nenhum. Roubo tem em todo lugar e a gente não pode ficar de bobeira, principalmente em local que tem muita gente. Tem que ficar sempre atento", recomenda.

 

Para que os roubos diminuam no Centro e demais localidades de comércio livre da capital, os lojistas pedem ao prefeito Arthur Neto, que reforce o policiamento e que invista na segurança da população. Os relatos acima citados, mostram o caos e o abandono por parte da prefeitura à classe lojista.

 

A reclamação chega a ser comum entre os trabalhadores. O proprietário de uma loja de confecções, Edson Medeiros, 38, trabalha na rua Dr. Moreira desde 2010, e teve as portas da loja arrombadas. “Um certo dia cheguei e me deparei com as portas quebradas e a loja toda revirada. O bandido trocou de roupa aqui dentro e ainda deixou as roupas sujas jogadas no meio da loja. Tive um prejuízo de R$ 2 mil. Há três meses já tinham tentado entrar aqui. Vivemos um eterno pesadelo”.

 

Ações de policiamento

 

Com o objetivo de melhorar os serviços prestados à população manauara, a 24ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), por meio da ação policial ‘Monte Cristo’, intensificou ronda e abordagens em diversas localidades do Centro de Manaus durante o mês de maio.

 

As ações estratégicas realizadas na Feira da Banana, Terminal Central, Santa Casa de Misericórdia e Comunidade do Barirí (no entorno do Terminal de Integração – T1), têm como objetivo principal inibir qualquer tipo de criminalidade nas intermediações.

 

Conforme detalhamento dos policiais militares, durante a noite, já nas primeiras horas, a equipe realizou abordagem a um cidadão que estava portando cinco munições de espingarda calibre 32. O mesmo foi conduzido ao 24ª DIP para procedimentos legais.

 

Em outros patrulhamentos realizados, diversas pessoas foram abordadas e detidas para prestar esclarecimento. Os policiais percorreram locais com maior incidência criminal do Centro da cidade, dentre eles, as Ruas Miranda Leão, Guilherme Moreira, 10 de Julho, Leonardo Malcher, as Praças Heliodoro Balbi (Praça da Polícia) e Largo São Sebastião.

 

Comércio

 

Entre as ações da operação policial estava o monitoramento das áreas comerciais do Centro. Durante à noite e madrugada havia muitas reclamações dos empresários que tinham seus comércios arrombados e produtos furtados das lojas. Esse fato ocorria principalmente entre as ruas Guilherme Moreira, Rui Barbosa, Marcílio Dias e Marechal Deodoro. Hoje, segundo os policiais, essas vias estão recebendo mais atenção.

 

A atuação dos policiais militares do CPA Sul, 24ª CICOM, desencadeando a Ação Monte Cristo, deve continuar nos próximos meses reforçando a presença policial na Região Portuária, devendo alcançar todo o Centro de Manaus, com policiamento repressivo/preventivo de grande porte, além do aumento do número das Duplas Cosme/Damião que deve levar sensação de segurança a moradores, turistas e transeuntes da região.

 

Agência CDL 

 

 

 

 

 

 

 

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