Onda Rosa: reunião oportuniza ambiente de diálogo sobre empreendedorismo feminino com CEO da Singulari Consultoria, Luciana Minev

Impulsionar o empreendedorismo feminino e fortalecer uma rede de apoio às mulheres empreendedoras é o objetivo da Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), que desenvolve este papel por meio do projeto Onda Rosa.

E como iniciativa do projeto, a vice-coordenadora da CDL Jovem Manaus, Francyne Leal reuniu 15 empresárias para um bate-papo com a CEO e diretora executiva da Singulari Consultoria Empresarial, Luciana Minev, no restaurante Toréador, localizado no Amazonas Shopping.

“O objetivo do projeto é incentivar o avanço pessoal e profissional das associadas; dar voz aos exemplos de destaque feminino; mostrar problemas enfrentados pelo público feminino e como eles podem ser superados”, explicou Francyne.

No evento foram abordadas pautas como empoderamento feminino, autoconhecimento e pensamento de empresária.

Na ocasião, Luciana Minev fez questão de conhecer a história e a área profissional de cada empresária que estava presente. Em seguida, contou como surgiu a Singulari.

“A Singulari é uma empresa de consultoria focada em desenvolvimento de pessoas e gestão de resultados. Ela surgiu com uma cara muito de recursos humanos e a gente migrou para uma área de gestão”.

Luciana comentou ainda que a mulher foi educada para ser boazinha, cortês, generosa, amável e agradável, e quando vamos empreender todos esperam um pouco disso, porém, quando é necessário devem ser mais vigorosas.

“Algumas mulheres que conseguiram chegar no topo foi exatamente porque tiveram que ser mais duras. Temos que entender que às vezes precisamos ser incisivas sim, assertivas e enquanto mulher, valorizar outra mulher que é assertiva”, disse.

A empresária salientou também que não existe uma competição entre homem e mulher, mas, que devemos refletir sobre como apoiar o empreendimento de outras mulheres, e quando em uma indicação de emprego, quem é que iremos estar sugerindo para aquele cargo.

“Temos que sair do piloto automático, temos que refletir a respeito das nossas escolhas. Não somos ensinadas a vender, poucas aqui falaram o nome das suas empresas, a gente tem que falar. A minha provocação hoje é trazer a reflexão de como podemos ocupar mais espaço, não só o que nos foi colocado. Não há nada de errado em ser vendedora, vender o seu negócio e cobrar caro por isso”.

Por fim, a CEO ressaltou que além de empreendedoras, as mulheres precisam ser empresárias, de modo que implique na circulação de bens e serviços e que tenha como principal finalidade, o lucro.